A luta pela liberdade americana
A Independência dos Estados Unidos, proclamada em 4 de julho de 1776, foi o resultado de anos de tensões entre as 13 colônias britânicas e o governo da Inglaterra. Medidas como a cobrança de impostos abusivos e a falta de representação política no Parlamento britânico geraram insatisfação crescente entre os colonos, que passaram a desenvolver um forte desejo por autonomia.
O movimento ganhou força com a resistência às chamadas Leis Intoleráveis e culminou na Guerra da Independência, iniciada em 1775. Lideranças como George Washington e Thomas Jefferson defenderam os direitos naturais do homem e a criação de um governo representativo, influenciados pelos ideais iluministas de liberdade, igualdade e democracia.
O estopim do movimento se deu com a rejeição das Leis Intoleráveis e a resistência aberta a políticas como a Lei do Selo e o Ato do Chá, que simbolizaram a luta contra a exploração econômica e a opressão imperial. A partir de 1775, com o início da Guerra da Independência, os colonos organizaram forças militares e políticos como George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin despontaram como líderes de um projeto que unia a defesa dos direitos naturais do homem — liberdade, propriedade e busca da felicidade — ao desejo de criar um governo representativo e democrático.
A assinatura da Declaração da Independência marcou a ruptura oficial com a Inglaterra e se tornou um símbolo universal da luta contra a tirania. O movimento americano serviu de inspiração para outras revoluções no mundo, como a Francesa e as da América Latina, e deu início a uma nova era política baseada na soberania popular e nos direitos individuais.
A Guerra da Independência foi o conflito que levou à separação das colônias britânicas na América do Norte.
No século XVIII, as 13 colônias britânicas na América do Norte estavam crescendo economicamente e populacionalmente, mas ainda eram controladas pela Inglaterra. A Inglaterra tratava as colônias como fontes de recursos e mercado consumidor, impondo leis e impostos que limitavam a autonomia dos colonos.
A relação era meio tensa, tipo você com uma dieta restrita e sem cerveja, só que pior. A Inglaterra exigia que as colônias seguissem suas regras e pagassem impostos altos, como a Lei do Açúcar e a famosa Lei do Selo, que taxava quase tudo, até papel! Os colonos não tinham representantes no Parlamento inglês, o que gerava a reclamação: "No taxation without representation!" (Nada de impostos sem representação!).
Tudo isso gerou revolta, culminando em eventos como o Boston Tea Party, onde colonos revoltados jogaram chá no mar em protesto contra os impostos.
1770 - Massacre de Boston
Tensão entre soldados britânicos e colonos explode, e alguns colonos são mortos em um confronto. Isso aumenta ainda mais a raiva contra a Inglaterra.
1775 - Começo da guerra
Começam as batalhas entre os colonos americanos e as tropas britânicas, iniciando a Guerra da Independência.
1776 - Declaração da Independência
Os colonos proclamam sua independência da Inglaterra, afirmando que são estados livres e autônomos.
1781 - Vitória final em Yorktown
Os colonos, com ajuda da França, vencem a batalha decisiva que praticamente encerra a guerra contra os britânicos.
1787 - Constituição aprovada
É criada a Constituição dos Estados Unidos, estabelecendo as regras do novo governo e garantindo direitos básicos para o povo.
Comandante-chefe do Exército Continental, liderou as forças americanas na Guerra da Independência e se tornou o primeiro presidente dos EUA.
Principal autor da Declaração da Independência, foi o terceiro presidente dos EUA e defensor dos direitos individuais.
Advogado e defensor da independência, foi o segundo presidente dos EUA e um dos principais arquitetos do novo governo.
Cientista, inventor e diplomata, ajudou a garantir apoio francês durante a guerra e foi um dos signatários da Declaração.
Primeiro Secretário do Tesouro, criou o sistema financeiro americano e defendeu um governo federal forte.
Diplomata e primeiro presidente da Suprema Corte, ajudou a negociar o Tratado de Paris que encerrou a guerra.
Conhecido como "Pai da Constituição", foi o quarto presidente dos EUA e defensor dos direitos civis.